É verdade aquela coisa que dizem sobre a dor. Ainda mais quando se perde quem se ama. A grande verdade é que não dá pra conter o choro. Não dá pra enganar quando a voz falha ao falar sobre você. E quando lágrimas insistem em derramar, contentes pela liberdade, ao lembrar da tua pele. Você não sabe como é. Você nunca vai saber. Como é ficar triste numa noite chuvosa, pois eram em noites como essa que costumávamos passar horas conversando no emaranhado das dúvidas, desejos e felicidades. Horas rindo das angústias, atrocidades, bobagens. Você nem sequer se lembra. Mas tudo que me vem à cabeça são os dias ruins. Os dias em que deitava minha cabeça no travesseiro clamando pela sua presença ao meu lado. Pela sua resposta(magoa, sua resposta, mágoa, sua resposta..). Só lembro dos momentos em que você não estava(todos). Quando eu te esperava no silêncio, no escuro. E você não apareceu. Você nunca vinha. E ficava eu, minha memória tola e a esperança. Só. Pois você nunca apareceu. Aliás, quem apareceu foi a tua mentira. Tua incrível cara de pau. Agora tudo que tenho pra te entregar são meus sinceros aplausos. Minhas mais doces ironias. Minha mágoa. Minha decepção. Eu achei que você valia algo. Você vale sim. Vale um arrependimento. Manipuláveis. Obrigada por me mostrar que pessoas são tão desprezíveis e que, você, a pessoa que eu mais queria cuidar e ter comigo, é em demasia desprezível, talvez mais que qualquer um. Pode dizer o que quiser, nada me machuca mais. Você deixou de existir pra mim.
Até nunca mais(.) [ponto final. porque reticências é pra quem vale a pena..]
terça-feira, 20 de outubro de 2009
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