Estou acostumada a sumir. Fazendo com que as pessoas precisem de mim e finalmente começando a não precisar delas. Na verdade, eu nunca precisei de ninguém para subir os degraus, e nem muito menos para pulá-los, porque se eu quero eu sei que posso.
É isso que as pessoas não entendem, elas se apegam na idéia de que todos são dependentes de um outro, quando a única pessoa que realmente precisa de alguém se encarna em um ser sem esperanças sobre si mesmo. Mas aí tu pensas: “Mas eu tenho fé sobre mim, eu sei que posso, eu acredito!” E então por que tem um apoio?- Fé não significa nada se tu não sentes. Tu sabes o que significa fé de verdade?
Tu crias teus motivos, razões e fatos. Daí vão surgindo princípios e realidades, fantasias e seus limites
E eu pareço com alguém que impõe limites sobre si mesma?- Não me apego e nem precisaria, não dependo e ainda vivo. Vou continuar andando sem ti, vou sorrir sem ele e cantar sem precisar de ninguém para me acompanhar. Porque eu estou acostumada a sumir.
Meus motivos? A certeza de que eu me basto. Razões? Ver as pessoas em desespero quando percebem que eu estou escapando como água por entre seus dedos, é a maior diversão. Fatos? Eles precisam de mim e não eu deles.
Não tenho limites, porque o único problema que eu poderia encontrar seria uma negação de mim mesma. E para mim eu nunca nego nada.
Meu único princípio é ser benéfica para eu mesma, e nisso nenhuma pessoa nunca tentou e nem se atreveria tentar atrapalhar, porque eles me amam, porque eles me querem.E quem odiaria alguém tão bondosa como eu? E mais uma vez eu vou embora, porque quando eu decido as coisas são feitas. E eu decido sumir.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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