Não, não está sendo fácil continuar por esse caminho, seguindo apenas meus passos.
Marcas de sapatos na areia, apenas as minhas marcas, não vejo ninguém com as mãos roçando nas minhas.
É tão agonizante me deitar e ter de abraçar o travesseiro na tentativa de sentir algum braço me entrelaçando, na tentativa de espantar meu medo da escuridão, e de ficar sozinha nela.
Se sentir sozinha e não ter quem tocar, querer cenas cinematográficas com um beijo depois de toque entre mãos e não ter quem se candidate para o mesmo. È querer, apenas querer, e não conseguir alcançar.
Desde pequena com pequenos sonhos andando pelas mãos, desde pequena com grandes ilusões percorrendo a veia. Na impossibilidade de realizá-los eu inventei a mim mesma, uma outra face da minha alma sentimentalista.
Entre soluços eu tento lhe explicar como é difícil caminhar sem um braço pra me acalmar. Entre tombos eu fico insistindo pra lhe dizer que minha cama é triste sem você. Na verdade, ultimamente eu só a procuro pra chorar ou cair em uma noite de fantasias em que você se encontra como papel principal.
Está sendo difícil me encontrar sozinha toda vez que a realidade me apunhala.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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