segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Não, não está sendo fácil continuar por esse caminho, seguindo apenas meus passos.
Marcas de sapatos na areia, apenas as minhas marcas, não vejo ninguém com as mãos roçando nas minhas.
É tão agonizante me deitar e ter de abraçar o travesseiro na tentativa de sentir algum braço me entrelaçando, na tentativa de espantar meu medo da escuridão, e de ficar sozinha nela.
Se sentir sozinha e não ter quem tocar, querer cenas cinematográficas com um beijo depois de toque entre mãos e não ter quem se candidate para o mesmo. È querer, apenas querer, e não conseguir alcançar.
Desde pequena com pequenos sonhos andando pelas mãos, desde pequena com grandes ilusões percorrendo a veia. Na impossibilidade de realizá-los eu inventei a mim mesma, uma outra face da minha alma sentimentalista.
Entre soluços eu tento lhe explicar como é difícil caminhar sem um braço pra me acalmar. Entre tombos eu fico insistindo pra lhe dizer que minha cama é triste sem você. Na verdade, ultimamente eu só a procuro pra chorar ou cair em uma noite de fantasias em que você se encontra como papel principal.
Está sendo difícil me encontrar sozinha toda vez que a realidade me apunhala.

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