O eterno existe?
Prefiro acreditar que sim.
Mas as pessoas queridas tornam-se pó.
O carinho será sempre o mesmo!
E agora que me perco no somar dos caracteres em busca das palavras que já nem sei, me pergunto sem questionar "por quê?".
Não sei, me acostumo com o que provoca TODO O NADA que eu sinto.
Dizem que o tempo é um rei e que um dia a gente esquece de tudo. Se o tempo é mesmo rei, eu nunca pertenci à monarquia. Mas ainda acho que há muita coisa que nem o tempo é capaz de apagar!
O tempo ameniza, mas nunca apaga.
No entanto, a ilusão do "com o tempo vai passar" é confortável, é uma boa muleta para voltar a caminhar pelas estradas incertas dessa vida ainda mais incerta.
Vida incerta, faz a morte parecer uma covardia, não é? No entanto, um alívio. Há dias em que penso que o caminho seria voltar no tempo e deixar de conhecer certas pessoas, aquela pessoa que te tira o sono, que te faz perder a cabeça e por quem a lágrima insiste em cair.
Mas não consigo.
Não posso.
A saída é mesmo mudar! Reciclar as atitudes e deixar de sofrer todo dia.
Sofrer?! Risquei a palavra sofrer do meu dicionário.
Amar eu ainda deixei, a lápis.
Saudações a toda memória triste digna de esquecimento do poeta mais triste que vocês já conheceram.
O poeta é um idealista!
Quem não tem o que deseja esquecer não deve ter muito do que lembrar.
Longe de casa, perto da família.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
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