sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Hoje sai cedo, mais um dia de trabalho que se iniciaria. O trajeto sem muitas novidades não ajuda o funcionamento dos pensamentos, novos pensamentos era o que procurava em minha alma, mas não sabia quais poderiam ser estes.

A cada segundo, os passos que viam por trás cresciam cada vez mais, apressados, tensos, longas respirações inaladas pelo ar frio da manhã. O sol ainda era discreto, assim como minha disposição para encarar tal dia, que em meu sub consciente, já seria árduo.
Não se competia o dia tal situação, se compete a si próprio a mudança..O sol é o mesmo, as ruas são as mesmas, as atitudes das pessoas é que mudam, inclusive a nossa mesmo.

Mas enfim, logo pude observar o trabalho de longe, mas antes, parar para saborear um capuccino, não apenas para degusta-lo, mas sim, para poder fazer sua última reflexão, qual é o sentido de tudo isso?

Engraçado, que a cada gole de capuccino mil turbilhões ecoam sobre a mente. Logo vem o pensamento da noite anterior, daquelas palavras tão duras que saiam de minha boca e eram jogadas a contra partida em meus ouvidos.

Mal eram oito horas da manhã e lá se vai o pensamento pro happy hour, para se esquecer de tudo. Estranho, um sentimento tão intenso rodeia a vida daqueles que mal se curaram da ressaca do dia anterior.

Mesmo assim, lá subi.Pra escada das esperanças ou das torturas, esperando mais um dia passar e mais uma noite a se consolar.

Mesmo assim, diante de todos os goles de capuccino, ainda permanecia perguntando, pra que tudo isso.

Tais respostas sempre seriam arquitetadas em meu trajeto cansativo de descobertas e arrependimentos e mais ainda, de total paralisia a mais um dia igual!

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