
Peguei numa das milhentas caixas que estavam espalhadas no pequeno hall, e levei-a para o quarto.
Ela estava ocupada a arrumar a roupa no armário, enquanto cantarolava ao som da música que saía do leitor.
Onde queres isto?
Podes deixar aí junto à mesa de cabeceira.
Abri a caixa e comecei a retirar o que lá estava dentro. Meias, cuecas, soutiens foram ficando amontoados em cima da cama.
Ri-me quando peguei num espartilho preto, acetinado e muito bonito, por sinal. Olhei para ela e imaginei-a vestida com aquela peça, num ambiente escuro à luz de velas. A minha mente começou a divagar.
Ela era uma das minhas melhores amigas. Eramos como irmãs e partilhavamos tudo, incluindo experiências já vividas. Não me incomodava falar de sexo e masturbação com ela, e a maior parte das vezes terminavamos a conversa a rir desalmadamente.
Retomando a tarefa, dei de caras com a sua colecção de brinquedos. Ela falava muito deles, mas nunca os tinha visto, nem tãopouco estado com eles na mão.
Abri a caixinha onde eles estavam, e fiquei a olhar para o conteúdo, enquanto me sentava na cama.
Posso?
Ela olhou para mim e soltou uma gargalhada, à qual eu de imediato reagi da mesma forma.
Peguei num objecto longo, liso e brilhante, com um botãozinho no topo, e liguei-o. Começou a vibrar na minha mão e senti vontade de o experimentar.
O olhar dela fixo em mim incentivava-me.
Encostei-me à cabeceira da cama e encostei-o à minha púbis, por cima da roupa. A sensação era engraçada, pareciam cócegas, mas não me satisfazia. Desapertei os botões das calças e desci-as um pouco. Repeti o gesto, desta vez por cima das cuecas. E mais fundo, também.
A vibração era mais forte e estava a dar-me prazer. Mas eu queria mais.
Afastei as cuecas um pouco para o lado e, de pernas semi-abertas, deitada na cama, encostei-o ao meu clitóris.
Ela olhava para mim, já sem se rir, e nitidamente excitada também. Sentou-se no pequeno sofá no outro extremo do quarto e ali permaneceu.
O vibrador cumpria a sua tarefa. Eu gemia, de olhos fechados e absorvendo todo aquele prazer, alheia (ou talvez não), ao facto de estar a ser observada.
Rapidamente atingi o orgasmo, entre espasmos e uma respiração ofegante, e deixei-me ficar deitada durante uns segundos, de olhos fechados, enquanto a minha respiração voltava ao normal.
Quando olhei para ela, vi que também se estava a masturbar, com uma mão enfiada dentro das cuecas. E ri-me
O que aconteceu depois... fica no segredo dos deuses.
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