Eu estou começando a achar que ‘quando tu muda o meio muda’ é uma frase de bastante sentido. Há muita coisa mudando rapidamente. Percebi que tenho perdido a paciência com mais facilidade em relação às pessoas (não a todas as pessoas), pela primeira vez começo a selecionar as pessoas que realmente gosto daquelas que não fazem diferença alguma, ainda achando que ‘não fazer diferença’ é um conceito muito pesado, mas realmente existente na cabeça das pessoas. As pessoas não andam com pessoas por pena delas.
Tem um filósofo que não lembro o nome, que diz que só nos aproximamos das pessoas quando temos algum interesse nela, ou seja, sempre com alguma segunda intenção. Eu acho isso muito real. Mas não é exatamente de materialismos que estou falando. O fato de o indivíduo ser uma boa companhia, ser agradavelmente legal, engraçada ou possuir qualquer qualidade que lhe agrade ou, em alguns casos, até que lhe falte.
Andamos com os outros não só pelo o que têm de dinheiro, mas também por causa das peculiaridades destas pessoas.Há pessoas que vivem de pena. Há pessoas que vivem de imagem. Hápessoas que são extremamente ‘sazonais’ em nossas vidas. Acho até que existem as pessoas ‘sazonais’ (aquelas que passam um período X ao nosso lado) e as pessoas ‘pendulares’ (que vão e voltam durante nossa vida). Pessoas pendulares num sentido positivo E num sentido negativo.
Tem pessoas que passam por nós e num primeiro momento elas são necessárias para garantir a diversão ou o prazer do individuo ou do grupo. Numa questão de tempo, começamos a perceber que não são necessárias e que viveríamos mais facilmente sem elas. As pendulares positivas são aquelas que somem mesmo quando não queremos e sentimos saudades quando estão longe e ficamos felizes quando voltam. As pendulares negativas são aquelas que nos impressionam no inicio, nos decepcionam durante e nos fazem sofrer no final.
Aí quando tudo voltou ao seu lugar e a paz voltou a reinar, elas aparecem. Inicialmente você se impressiona e pensa ‘é verdade, o tempo muda tudo... ’ e depois de algum tempo ‘mas algumas coisas não mudam nunca’.A verdade é que qualquer tipo de pessoa irá se adaptar a algum grupo, isso é fato. Em qual grupo que vai ser não é problema meu, e o que pode ser errado pra mim pode não ser pra outra pessoa. Todo mundo é amado de alguma forma (pela mãe, pela tia, pela (o) namorada (o), pelo (a) amigo (a)... em algum momento (até a mãe morrer, até a namorada se encher, até o amigo se tocar...)Não sei ao que se deve a minha impaciência, mas existem algumas pessoas hoje que eu já não sei mais quanta questão faço em mantê-las próximas de mim ou de passar meu tempo livre com elas. Pessoas que eu amo de paixão, mas como algumas coisas nunca mudam... E você acaba mudando...
Algumas coisas acabam perdendo o sentido ou perdendo a graça.É como a minha tão comentada (por mim, é claro) teoria do arroz com passas. Eu adoro arroz e adoro passas, mas não suporto os dois juntos. Ou como salada de frutas: Salada de frutas é ótimo, mas se você comer o dia todo enjoa. Só que se você comer um dia maçã, no outro banana, no outro laranja, aí já é bem diferente.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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