quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E se eu não quiser mudar? Permancer patéticamente estúpido e infantil por uma vida, o quê você tem a ver com isso? É minha vida, não é? É minha escolha, meus problemas, minhas vitórias e, além de tudo, minhas derrotas. Então me deixa em paz. Eu vou ser quem quero ser, e é sempre tão fácil falar. Me condenar, esfregar na cara que sou uma menininha eterna que não presta e não vai ter um futuro, mas e daí? Antes viver a vida, aproveitar cada segundo - realmente, como se fosse o último -, do que ser uma idiota metido à adulto, que usa gravata e se acha o sério. Faço piadas, uso shorts e vivo com um cigarro preso entre os dedos. E nunca morri. Eu sempre tive sucesso - mesmo que ele venha a tardar -, eu sempre o tive. Eu sempre fui boa o suficiente, porque há muito mais em mim do que você pode ver através dos cabelos desgrenhados e sujos. Muito mais! Só se for, então vou ser aquele que você pintou. Aquele que todos pintam, como a desgraçada que vive a vida numa festa. Como dizem, eu brinco com as pessoas. Então, é exatamente o que eu vou fazer, brincar. Acredite-me, eu só entro num jogo, pra sair vencedor.

E que se foda passado, presente e futuro; eu só espero o agora. Curta a vida, morra jovem. É o que dizem, não é? Então por que insiste em se fechar nesse casulo? Sinto sua falta. Do garoto que ficava bêbado em festas e transava com a primeira à aparecer. Do garoto que sussurrava como uma vadia, e sabia amar como um homem. Daquele garoto que era inconseqüênte e que vivia. Me diz então, eu te trouxe boas lembranças? Se te coloquei no caminho das drogas, fui eu o intoxicada. Vício, você. Eles. Todos. Além disso! Eu, nós, eles, elas, tudo!

Confusa, é como me sinto agora. O passado me assombra e isso nem sempre é ruim. Mas espere aí! Quem foi que disse 'foda-se' para tudo? Contraditório? Eu diria bem pouco.

Bem-vindo ao meu mundo.

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