O fato de que cada um de nós carrega consigo marcas de algo ou alguém para toda uma vida, atormenta e contradiz a vontade do ser humano. Pudera eu corrigir todos meus erros e jamais voltar a ser o que fui um dia, pudera. Se sonhos fossem realmente apenas sonhos, eu não teria vivido dia pós dia. E é assim que continuo, da forma mescla de borboletas roxas e algum tipo de rocha quebradiça ali. Vendo tudo nascer e morrer, enquanto eu sangro. Eu fecho os olhos e fico aqui, fingindo não sentir, fingindo não importar. Queria eu que isso fosse amor. Desilusão ou qualquer outro sentimento patético inexistente. Inexistente, entendeu? Então vá embora, solidão! Antes sozinha, que mal acompanhada; não é o que dizer? Então me deixa morrer em paz, porra! Eu continuo pedindo demais?
Me diga, espelho meu, quem és mais belo que eu? - E ele simplesmente acena vagarosamente com a cabeça, detalhando que mais bonito, é aquele ser que não obrigou-se a vomitar qualquer tipo de ação, reação; aquele ser que deixou-se amar, sofrer, chorar; aquele ser que olha-se hoje e vê um reflexo, e não simplesmente um alguém totalmente diferente e escrota do outro lado do metal em matéria química. Ele faz questão de frisar que, mais bonita é aquele cujo qual não desistiu, do que a fraca menina que jogou as toalhas. Foi tão errado assim?
Pra que brincar de ter razão? É besteira não querer errar e é mais tolice ainda, curtir a dor. Então deixa isso tudo pra lá e vem dançar a dança das estações. Esse mundo é tão errado, ou errado demais seria eu?
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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