Há muito tempo atrás, em uma era distante, baixei inocentemente esse anime, em uma época na qual eu não tinha nada para fazer e ficava no IRC baixando o que eu visse que tinha nome de yaoi.
Se eu não me engano, esse evento ocorreu há uns quatro ou cinco anos. Muito antes de Sensitive Pornograph ficar “famoso” entre os fãs do gênero. E olha, o nome é um baita de um eufemismo, não pelo pornograph, mas pelo sensitive.
Acreditando, com toda a minha inocência juvenil, que realmente se tratavam de leves histórias de romance com uma pitada de pornografia, coloquei o anime para rodar no computador da sala, com a minha mãe em casa. Ah, tolinha.
Se a pessoa vai atrás do pornograph e não do sensitive, é um prato cheio. A primeira cena, inesquecível pelo susto que me causou, é um homem deitado numa cama, tendo seu mamilo… estimulado(?) enquanto geme a altos brados.
Após um pulo na cadeira e uma corrida desenfreada por baixar o som, apertar ctrl f4 e olhar para os lados tendo certeza que ninguém havia reparado no que acabara de acontecer, começavam ali duas fortes impressões por todo o resto da minha vida.
Primeiro que, durante anos (e até hoje, se eu quiser ser precisa) rolou uma fortíssima dúvida: homens sentem mesmo tanto prazer apenas em uma manipulação mamilal? Bom, após apertões em mamilos de amigos (sim, posso ser sem noção), descobri que no geral a resposta é nula ou acompanhada de um grito de protesto. Bom… mas não era bem sobre isso que eu ia falar.
Sensitive Pornograph (foca!) é um anime que conta duas histórias distintas, cuja única relação é a… pornografia. Minha preferida é a primeira, não sei se por conta da forte impressão que me causou ou se pelo fato de se tratar da história menos bizarra. Ela conta sobre dois mangakás e a relação que mantém. Muito fofo. Eu diria que é um yaoi normal, só que sem ser feito para crianças de 12 anos, sabe, as pessoas mantém uma relação sexual ao invés de só trocarem um selinho em mais de 13 episódios.
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