terça-feira, 15 de dezembro de 2009
E daí você vem com aquele olhar mortal e acaba com o meu dito coração de pedra; meses atrás venho dizendo, repetindo em linhas fracas que eu não sinto mais nada. não sonho mais com nada; e então nos encontramos num lugar iluminado e repleto de cervejas, cigarros e pessoas..e mesmo assim nossos olhares se cruzam como antes. eu olho seus cabelos, você nos meus olhos; eu olho o teu jeito, você meu desrespeito com o sentimento dos outros, e ri.. e até nosso olhar de ironia combina quando eu olho pra você sem querer e estamos no mesmo lugar, mas com corpos separados; e nem assim, deitada em um sofá velho eu me pergunto por quê você me move de um lado para o outro com a facilidade que eu nunca tinha visto igual, como se eu fosse uma peça de xadrez. e eu continuo com o frio na barriga indescritível que eu tive quando te vi pela primeira vez, com um violão na mão tocando my immortal. e você não para de bagunçar meus pensamentos, meus atos e meus dias cada vez com intensidade maior. e você faz com que meus movimentos sejam repetidos para que não sejam tão intensos, tão longos..que talvez menos de 2 horas não sejam capazes de te ensinar a ser não tão lindo e menos encantador..que talvez mais três meses não sejam suficientes pra tirar você da minha cabeça, pra te tirar de mim..
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário