Ando não tendo tempo pra nada. Nem pra respirar. Transpirar, correr, pular, gritar, escrever. O que adianta simplesmente fazer parte de tudo, se não há nenhum desenho tatuado a cerca de mim? Se aquele quadro que a gente supostamente pintou com a cores mais belas resolveu ficar empoeirado na cabeceira da cama? Sim! Pois olho para ele todos os dias, sem um pingo de ânimo.
Você misturou o vermelho como quis, fez uma nova essência, não te culpo, essa é apenas a ordem natural das coisas. Agora não me venha com essa idéia de reverter o processo. Não vê que raspando as tintas da tela apenas vai desgastá-la? É, talvez eu pense de uma maneira muito idiota mesmo.
Eu sei que não.
Quero um arco-íris, agora! Preciso da doçura do verbo viver. Cansei dessa rotina chata de fingir ser zumbi de segunda a sexta e fingir mais ainda não ser aos finais de semana. Almejo algo inesperado! Não que eu não o tenha. Apenas sou intensa demais pra aceitar uma parcela de que qualquer coisa. Eu terei corpo, alma, certeza, e mesmo com tudo isso, um friozinho na barriga.
Definitivamente pode ser que eu não mereça, afinal, eu não tenho tempo pra nada.
Até esqueci o aniversário da minha melhor amiga. Ofereci tão pouco no dia que ela necessitava de todo o meu brilho. Sim, eu confesso.
E se quer saber, pode ser que não existam melhores amigos, eu já disse, onde é que estão os piores?
People are there, and that's it. But she, she is never there.
Não nos últimos milhões de segundos.
Mas quem liga pra cócegas nos pés quando estão cutucando o seu ponto fraco, hein?!
De qualquer maneira, canto, alegremente. A festa deu muito certo e isso num é nenhuma novidade. Ando descobrindo o mundo como um adulto, um adulto agarrado a três barras de chocolates e chicletes que estouram dentro da boca. Aquele que ao invés de nunca se esquecer, sempre se lembra, que enquanto estivermos vivos, há .
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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