quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bem dentro e fora de mim

Tá.
Estou e não estou com vontade de postar. Escrever. verbalizar, sei lá. Sinta o que quiser. Faz de conta que isso aqui é um diário só meu e eu colo uma foto simples, com um brilho imenso nos olhos pra iluminar minhas lembranças-flashes do jeito mais sincero, mais Alexandra impossívelmente. E eu sorrio, sorrio dentro desse aquário, as borboletas a prova de ácido do meu estômago estão estonteantes só de saber. Como eu giro. Como eu desenho um poema dadaísta sem perceber, como eu invento histórias e imagino o meu quarto virando espaçonave como quando eu era criança.

Ah, envelhecer é tão complicado, principalmente se se quer estar sempre assim, flutuando no universo, desvendando mistérios, inventando rimas. Por isso, por isso mesmo que eu chamo evoluir. Sabe, as palavras surtem um enorme efeito sobre nós. Analgésicas, estimulantes, detergentes. E eu que num ouso profanar esse verbo tão covarde, dá uma idéia de podridão.

Ahh! Que seja. Que já foi. Que será. Tempos que indicam caminhos, mas não tomam parte, como um oráculo aposentado. O presente é definitivo, aqui que se dança. E eu escolhi celebrar!Acho que e-vo-lu-í algumas voltas loucas de espiral nos últimos 15 minutos, e me sinto tããão livre. Como minha gata. Predadora e cativante, meio deusa, ela, que, anda sempre em cima do muro, por sorte ou pura fortaleza, sabe sempre o que quer. Gosto de aprender com os outros, ouvir ruídos que fazem música, mergulhar minha cabeça no travesseiro e sentir o cheiro do meu amor exalar.
Tem algumas fadas me abraçando agora... feche os olhos.

Pir lim pim pim para que possamos reconstruir aquela mágica.

Beijos com gosto de capuccino açúcarado;

Alguém azul.

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