A cabeça estava dolorida e, de certa forma, trazia consigo o mais chato dos tédios: arrependimento. Ela era assim, metade malancolia, metade instisfação. O relógio passava sem que percebesse, uma hora, exato, outrora, intenso. Pensar em tudo que aconteceu a induzia a uma espécie de desespero, aquele que leva os sábios ao suicídio, por entender tudo que se precisa para viver. -Um gole de chá, por favor. Me faça chorar, minha alma está limpa, apenas quero ouvir o que ainda não foi dito.-
A mente dela sussurava essas palavras como um gesto imbecil e corajoso em toda sua covardia.
Então veio um clarão. Ela, como de costume, já tinha garantia do que viria pela frente. Mas dessa vez, para a gentil surpresa, foi como se o sol brilhasse um tom diferente.
: 'Um pouco mais pra esquerda, ajuste as lentes, que agora a música fez sentido.' - Ela disse sim. Estivera lá aberta e dessa vez balançou a cabeça. Ganhou um beijo e sorriu. Não contarei se foi como nos filmes, até porque eles podem ser rebobinados e analizados e quanto à ele.
Doce e delirante.Selvagem e puro, mesmo com toda sua falta de inocência. Aquilo seria uma tentação inevitável, não um desejo. Ela era A dona do mundo. Jamais trocaria isso por nada. Foi assim que finalmente decidiu que estaria lá pra ver. e como a queria!
[Mesmo que me arranquem o sexo, minha honra e meu prazer, te amar eu ousaria]
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
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