quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sou meu próprio líder, ando em círculos. Me equilibro entre dias e noites. Minha vida toda espera algo de mim...meio sorriso, meia lua, toda tarde.

Nem a morte é tão odiosa quanto a mentira. A morte é inevitável, a mentira é traição. Pelo menos pra mim, partindo do pressuposto que traição, essa palavra tão injusta, é apenas aquele momento em que certas pessoas mais brilhantes que o sol fazem coisas que você nunca esperaria que elas fizessem. A mentira é podre, e por isso fede. A omissão é amarga. E a confiança não é por acaso. Quem sou eu, assim, no nublado, cheia de definições que não fazem o menor sentido dentro dos sorrisos que respondem o porquê da vida? Nem mesmo o ódio é tão covarde quanto a mentira. O ódio partilha uma linha tênue de divisa com o amor, oscilando entre seus pecados, já o engano, o engano é egoísta, o engano sente pena, o engano é narciso em sua própria distração.

Erros combinam com carinho, a mentira não. Eu odeio tanto a mentira que chego a ponto de mentir a mentira! Eu omito a omissão. Eu engano a mim mesma e falsifico minha indentidade.
Não há o que não possa ser perdoado, mas perdoar, como dizem e eu concordo, é ir além da própria razão, ou até mesmo da justiça.
Me sinto corrompida, fraca, e irremediável. Até que o amor me prove o contrário.
E ao avesso!

Pensar é um ato, sentir é um fato.

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