quarta-feira, 10 de março de 2010

Ah! Minha querida...
Ah! Minha querida...
Se todo o meu amor coubesse
na brevidade desses versos toscos,
no vazio que incandesce - por você - deste pobre corpo,
numa caixa, para guardar próxima aos meus trapos rotos

Aí eu seria completa pois saberia:
Que meu amor, infinito, jamais se esconderia,
Que meu amor, impossível, jamais te alcançaria,
Que meu amor, doloroso, jamais a perturbaria.

Que embora o meu amor, por você, pudesse acabar
Eu jamais a perderia;
Pois o meu amor, ah, o meu amor!
Este é somente meu.

Sou aquela que ama o desamar
Ama o mal'amar
E acima de tudo
Ama o poder de amar.

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