segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

De tudo me restaram magoas, tristezas, lembranças e fraquezas. Sabe aquela sensação de fim sem começo? Pois então... É tudo recordação. Lamentação, ou quem sabe solidão. Um vazio no peito que tomou conta do meu ser. Sem você. Não existe mais prazer. Perecer! Diminuir ao invés de crescer. Não viver, sobreviver. Querer e não ter. O que mais dói é saber... Saber que você me esqueceu tão rápido, tão fácil. Porque você é sempre tão ágil? Não se recorda daquele dia no parque? Em que passamos á tarde. Olhávamos para o céu, suspirávamos, rimos como abelhas no mel. Fizemos planos e nos demos abraços, e hoje são apenas pedaços, fracassos. Não posso negar que me recordo, principalmente quando acordo, por vezes até choro. Lágrimas que um dia irão inundar a tua mente que não sente... E que nunca sentiu a exaustão que mora dentro de mim.

Ah sim! Que pena que ainda me restam palavras gritando na minha cabeça. Fazem-me perder o sono, fazendo com que eu não esqueça, até explodirem em frases feitas. Desapareça! Novamente, e novamente. Como sempre, e para sempre, assim não tão de repente, me deixando tão carente. Carente de me prender nos seus laços. De sorrisos, beijos e amassos. Você não me sai do pensamento. Eu tento! Eu até tento, mais não dá, não consigo segurar. As lembranças... Elas voam... Voam pelo ar e me fazem recordar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário