terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Doce Diabrura II




Quando os seus lábios tocaram nos meus, tão doces como ela, senti um súbito desejo de mais. Foi naquele momento que tive a certeza de que queria explorar-lhe o corpo, vê-la arrepiada, a gemer e a pedir-me prazer.

Aquelas sensações eram todas novas para mim, mas estava admirada comigo própria por estar a reagir com tanta naturalidade. Nunca tinha estado com nenhuma mulher, nem tão pouco tinha sentido qualquer desejo por alguma, apesar da crescente curiosidade. Mas a Doce era especial.

Os seus cabelos longos, brilhavam ao sol, o que lhe dava uma aura distinta, e era como se aquele brilho se estendesse até ao seu interior e se difundisse a tudo em seu redor.

O seu olhar era meigo, e as suas palavras estavam em concordância com o resto, mas tinha uma inexplicável capacidade de passar de um ser angélico para alguém prestes a explodir de desejo e luxúria.

O seu beijo deixou-me desnorteada. A urgência que senti de cair nos braços dela, fizeram-me alterar os planos do local para onde nos dirigíamos, e acabámos por estacionar à entrada do primeiro motel por onde passámos.

Anda disse-lhe eu, saindo do carro.

Dirigimo-nos à recepção e pedimos um quarto, perante o olhar do recepcionista que esperava, a todo o momento, ver entrar mais alguém atrás de nós.
Divertidas com a situação, e já bastante excitadas, seguimos as indicações dele e acabámos por entrar no quarto.

Era espaçoso e agradável, decorado com cores neutras, e tinha uma cama bem grande, mas o melhor de tudo era a enorme banheira que espreitava da outra divisão, separada do quarto apenas por um enorme vidro.
A porta fechou-se atrás de nós e já mais sérias, deixámo-nos cair na cama.
O silêncio instalou-se naquele quarto, salientando o bater dos nossos corações que mais pareciam tambores.

Deitadas de barriga para cima, olhando para o tecto e sem saber bem o que fazer ou dizer, senti a mão dela a tocar na minha.

Os seus dedos delicados tocavam-me suavemente, subindo pelo pulso e pelo interior do braço. Involuntariamente, provocavam-me um ligeiro formigueiro, muito agradável, até que olhei para ela e lhe sorri.

Ergui-me e debrucei-me sobre ela, dirigi-me à sua boca e beijei-a com um simples toque de lábios.
Rapidamente passámos ao encontro de línguas, e a partir daí tudo foi descoberta para mim.
Trepámos para cima da cama e ficámos de joelhos, frente uma à outra. Os beijos continuavam, melodiosos, quentes, sensuais, e agora eram acompanhados por movimentos de mãos inquietas e tímidas, que exploravam delicadamente o corpo uma da outra.

A Doce tomou a iniciativa e, beijando-me o pescoço, dirigiu-se ao meu decote.
Senti a sua respiração quente contra a minha pele, e desabotoou-me a blusa, lentamente, seguindo com um dedo a linha dos seios, até desaparecer no meio do meu soutien.

Seguindo o exemplo dela, puxei-lhe a t-shirt justa que trazia para cima, e despi-a.
A lingerie que trazia era bastante simples mas sexy, cor-de-rosa e de algodão. Combinava com ela.
Os seus seios redondos espreitavam por entre aquele soutien, e eu não disfarçava a vontade de lhes tocar.
Olhando-lhe para o peito, deslizei uma alça do soutien, depois outra, e agarrei um seio com a mão.
Era macio e firme, e debati-me a acariciá-lo durante uns momentos, completamente extasiada.
E depressa esta peça de vestuário desapareceu.

Sempre tinha sentido vontade de ter na boca um mamilo de mulher, e sem pudores foi o que fiz.
Senti-lo com a língua, inchado de tão excitado, ao mesmo tempo que acariciava os seios com as mãos, fez-me ir ao céu.
Era ainda melhor do que aquilo que eu imaginava.



(continua)

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