domingo, 14 de fevereiro de 2010

A minha amada.

Nos versos dos meus reversos
Nos finais de meus estados
Eu pálida, bêbada, tremo
E te reviro a árduo passado.

Em copos, em trago, em fogo
Em corpo envolvo a louco.
Distante me perco não movo
E digo o não dito a todo.

No ódio, na carne a paixão!
Traição, excitação, tentação.
O choro desenha-se ao chão
E finaliza tamanha perdição.

O verso a carta a lágrima
Ferida, a raiva, a mágoa.
Palavras não citadas caladas
A lembrança de minha vida amarga.

Estas palavras irão testemunhar
Todo meu amor sobre ti .
E todo o dia terá de lembrar
Que de teu nome eu não me esqueci.

Nenhum comentário:

Postar um comentário