Nos versos dos meus reversos
Nos finais de meus estados
Eu pálida, bêbada, tremo
E te reviro a árduo passado.
Em copos, em trago, em fogo
Em corpo envolvo a louco.
Distante me perco não movo
E digo o não dito a todo.
No ódio, na carne a paixão!
Traição, excitação, tentação.
O choro desenha-se ao chão
E finaliza tamanha perdição.
O verso a carta a lágrima
Ferida, a raiva, a mágoa.
Palavras não citadas caladas
A lembrança de minha vida amarga.
Estas palavras irão testemunhar
Todo meu amor sobre ti .
E todo o dia terá de lembrar
Que de teu nome eu não me esqueci.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
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